Memórias de Uma Cadelinha III (Eu, meu Dono e uma Amiga)


Era o primeiro ano que eu e minha cadelinha passávamos juntos o reveillon e claro, ainda nos sentíamos em lua-de-mel, o que fazia da data um momento super especial entre nós. Recebemos vários convites para festas de fim de ano, mas ocorre que Zaira, colega de trabalho da minha menina lá no escritório, tinha sido uma amiga incansável nos meses em que ela se adaptava a nova cidade. E segundo minha menina ela ameaçara fazer um beicinho inconformado caso recusássemos o convite para passarmos a virada com ela, alguns amigos e seu rolinho em um pequeno, porém confortável veleiro que estava ancorado em uma marina na zona sul aqui da minha cidade.
Aceitamos, mas minha cadelinha fez questão de ir de coleirinha, afinal era o primeiro ano que passava com seu Dono.
A bebida era de boa qualidade, os petiscos eram convidativos demais, mas as pessoas, estas
eram fantásticas e tinham um brilho todo especial que chegava a ofuscar os fogos que iluminaram os céus quando deu meia-noite. Pena que após alguns drinques e votos de um próspero ano novo, eles foram-se aos poucos, restando eu, minha menina, Zaira e seu rolinho na embarcação.
Lá pelas duas da madrugada estávamos eu e minha menina sentados próximos a proa, admirando a noite e fazendo juras de amor regadas a pimenta e beijos quando vimos o rolinho de Zaira saindo da cabine com feições de puro desconsolo. Dei de ombros como quem pergunta o que acontecera e ele sem me olhar nos olhos passou a mão em uma garrafa de whisky, cerrou os dedos da mão com o polegar prá baixo e meneou a cabeça de forma negativa. Depois desceu a terra e o vimos desaparecendo no semi breu.
Minha menina, sem entender absolutamente nada, desceu a cabine para ver Zaira que
estava sobre a cama, totalmente nua, levemente alta pelo champagne e com lágrimas nos olhos.
--- O que aconteceu amiga? Por que você está assim?
--- O Chico, esse safado. Ou ele sai com vagabundas ou bebe até quase cair e sempre me deixa na mão.
Eu não aguento mais amiga, faz uns três meses que ele não consegue me dar prazer sabe.
Eu não mereço isso na minha vida. E desabou aos prantos.
--- Me dá um abraço amiga. Você sabe que estamos aqui com você. Não podemos resolver isso prá você, mas podemos te dar o nosso apoio e carinho Zaira.
É claro que eu segui minha amada e é claro que ver Zaira sobre a cama me deu um puta tesão. Aquela morena estilo mignon, de lábios carnudos, sorriso faceiro, pernas extremamente bem torneadas e seios não muito grandes, porém convidativos,...
Como alguém conseguia não comer uma mulher destas? Eu me perguntava sem saber a resposta.
Enquanto eu viajava sem freios nas curvas de Zaira, ela e minha menina se abraçavam e uma afagava os cabelos da outra. Pareciam irmãs naquele momento,...
Mas não eram!  
E isso ficaria ainda mais evidente naquela madrugada.
Minha menina sabia da minha tara em comer uma mulher chorando. Eu lhe contara isso
quando ainda conversávamos pela net. Mais ou menos quando ela me confidenciou sobre o desejo de estar com outra fêmea, mas sob meus olhos de Dono. Sabendo disso ela olhou de canto de olho para o volume que a minha bermuda abrigava, deu um sorriso maroto de canto de boca e com umas das mãos catou a minha, colocando-a também a afagar os cabelos de Zaira.
Silenciosamente fez-se um pacto de cumplicidade e sedução entre nós.
Agora, com minha mão afagando os cabelos de Zaira, minha cadelinha sentiu que tinha uma
das mãos livres para ousar e Zaira, mesmo me vendo naquela cabine, não fizera questão de puxar nem o lençol. 
O cenário estava a nosso favor.
Lentamente ela puxou para perto de seu peito a cabeça de Zaira, de tal forma que esta podia ouvir seus batimentos cardíacos e, pela blusa entreaberta, perceber a ausência de um soutien sobre os seios rijos. Com uma mão abraçava a amiga e com a outra passeava, primeiro sobre suas costas e depois, lentamente arriscando tocar seus seios.
Eu, ainda perplexo pela muda sinfonia tão bem regida por minha cadelinha, acariciava os
cabelos sem tirar os olhos. Por vezes Zaira me olhava e eu podia ver perfeitamente ela também espiando para dentro da blusa da minha menina.
Eu acho que um pouco sem pensar e muito pelo instinto de fêmeas no cio, aconteceu sem que nada fosse dito de Zaira afastar a cabeça do peito dela, elas se olharem, fecharem os olhos simultaneamente e, como se um imã houvesse que as atraia, tocaram-se os lábios.
Minha cadelinha agora tinha uma das mãos envolvendo as costas de Zaira e a outra acariciava seu rosto numa mescla de carinho e desejo. Os lábios agora eram desejosos, suas línguas voluptuosas e sem sair de dentro deste beijo, Zaira habilmente retirou a mão que lhe envolvia as costas e a fez pousar sobre seu ventre quente e úmido. Depois, ainda beijando a amiga, pegou minha mão, levou-a até um de seus seios e finalmente começou a abrir um por um, os botões da blusa que ainda a separavam da minha menina e disse quase murmurando, finalmente afastando suas bocas uma da outra:
--- Vocês podem me dar um pouco de prazer esta noite?
Uma música tocava ao fundo e foi ela que marcou o início daquela entrega sem tabus ou princípios. 
Zaira murmurou baixinho tocando a coleirinha da minha menina: --- Um dia ainda vou usar uma destas. E o que se seguiu foi banhado em prazer e volúpia.



2 comentários:

  1. Delíciaaa de Presente de Ano Novo! Um Maravilhoso e Muito Feliz 2018 Para Nós. Que Todos os Nossos Sonhos Se Realizem. Beijo gostoso.

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  2. Maravilhoso conto que nos leva a viajar!
    Bom Ano

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